Um dos mais importantes casos de contato imediato da Ufologia Brasileira ocorreu em Baependi, sul de Minas Gerais, em 16 de maio de 1979
Um dos casos mais importantes da Ufologia Brasileira ocorreu em Baependi, sul de Minas Gerais, em 16 de maio de 1979. Nesta data, o sitiante Arlindo Gabriel dos Santos observou e fotografou o pouso de três objetos voadores estranhos, além de testemunhar o pouso de um objeto de maiores dimensões, tripulado. O Caso do Embornal, ou Caso Baependi, é fortemente apoiado em evidências e ainda hoje é objeto de estudos da Ufologia.
O Episódio
Um dos mais importantes casos de contato imediato da Ufologia Brasileira ocorreu em Baependi, sul de Minas Gerais, em 16 de maio de 1979
O Caso do Embornal, também conhecido como Caso Baependi, ocorreu no alto da Serra do Alegre, no município de Baependi, sul de Minas Gerais. Nessa região morava o fazendeiro Arlindo Gabriel dos Santos e sua família.
Em 16 de maio de 1979, por volta das 8 horas da manhã, Arlindo saiu com mais dois amigos para caçar no alto da serra. Na ocasião ele portava uma espingarda calibre 28, um revólver calibre 32, uma máquina fotográfica Tuca e um embornal de pano com alimentos. Por volta das 16 horas, os três amigos encontravam-se em bosque existente em um planalto situado a 3 quilômetros da fazenda Sobrado, onde Arlindo morava.
Eles resolveram separar-se para cobrir melhor o terreno. Arlindo atravessou uma grota e saiu em um descampado. Logo em seguida ele observou, um objeto descer muito rapidamente do céu. O aparelho desceu atrás de uma crista, a uns 500 metros de distância de sua posição.
Curioso, Arlindo dirigiu-se ao local para observar melhor. Ele caminhou aproximadamente 300 metros, e logo pôde observar um objeto parado no chão. Ele tinha formato cilíndrico e cor amarela. Tinha uma altura estimada de 1,5 m e largura aproximada de 50 centímetros. Este cilindro apoiava-se em uma base escura um pouco mais larga. No topo do objeto havia uma esfera, com o mesmo diâmetro do cilindro, que piscava alternando entre as cores vermelha e branca. Próximo à esfera haviam duas hastes, como braços ou asas, de cor mais escura.
Representação do primeiro objeto observado por Arlindo feita pela Rede Globo especial para o Globo Repórter, em 1993.[imagens: Rede Globo e Ubirajara Franco Rodrigues]
Arlindo Gabriel permaneceu observando o aparelho por 2 ou 3 minutos, quando então lembrou-se de sua que portava sua máquina fotográfica. Ele a apanhou e obteve duas fotografias do objeto. Devido à distância em que se encontrava, e ao fundo escuro da paisagem, o objeto é visível na fotografia como uma mancha branca.
Arlindo deixou de observar o objeto momentaneamente. Ao tentar fotografar novamente o objeto percebeu que este tinha desaparecido misteriosa e silenciosamente. Então o fazendeiro resolveu investigar o lugar, caminhando até o local. Ele percorreu um trecho aproximado de 50 metros quando observou outro objeto que desceu e fincou-se ao chão, a uma distância de 46 metros da testemunha. Este aparelho tinha o formato ovóide, com um diâmetro longitudinal de aproximadamente 1 metro. Estava em posição vertical e apresentava, na sua parte inferior, uma haste com uns 20 centímetros de comprimento. Na ponta desta haste havia uma espécie de espada, de cor avermelhada, que fincou-se na terra. Na parte superior deste objeto havia um cilindro curto, com aproximadamente 5 centímetros de diâmetro. Sobre o cilindro girava lentamente uma hélice (em sentido anti-horário). Esta hélice era formado por uma roda, de aproximadamente 50 centímetros de diâmetro, que apresentava 4 hastes eqüidistantes. As hastes achavam-se fixadas em um angulo de 45 graus, inclinando-se no sentido da rotação da roda. Arlindo fotografou este novo objeto e enquanto preparava a câmera para obter nova fotografia ele ouviu um chiado, vindo do objeto. Ao olhar ele percebeu que no local onde o objeto estava havia agora uma fumaça muito branca e densa, com dimensões superiores ao do objeto observado. Arlindo fotografou a nuvem, que dissipou-se rapidamente não havendo tempo hábil para uma nova fotografia. Ao dissipar-se a nuvem, o objeto havia desaparecido.
Representação do segundo objeto observado por Arlindo feita pela Rede Globo especial para o Globo Repórter, em 1993.[imagens: Rede Globo e Ubirajara Franco Rodrigues]
Fotografia da estranha fumaça branca que surgiu no local de observação do segundo objeto observado por Arlindo feita pela Rede Globo especial para o Globo Repórter, em 1993.[imagens: Rede Globo e Ubirajara Franco Rodrigues]
Intrigado com o que acabava de presenciar, Arlindo resolveu procurar seus companheiros para comentar os fatos. Então ele seguiu a direita do descampado. Mal caminhou 10 metros e observou um terceiro objeto, que pousava a uns 80 metros de distância da testemunha. Este novo objeto, que pousou com certa força no chão, tinha a forma de um barril, com aproximadamente 1 metro de altura. Era listrado em vermelho e branco, tendo o topo e a base, algo em torno de 20 ou 30 centímetros de diâmetro. A base estava assentada em um cilindro escurro, com aproximadamente 25 centímetros de altura por 15 centímetros de diâmetro. Na parte superior do cilindro, um posição horizontal, havia uma hélice que girava lentamente, em sentido anti-horário. Tal aparelho balançava da esquerda para a direira, sobre a base, como se fosse cair. Após o objeto parar estático no solo a hélice também parou de movimentar-se. O corpo do objeto, apresentava um movimento curioso, aumentando e diminuindo ritimadamente a parte mais larga de seu corpo, lembrando movimentos respiratórios. Arlindo fotografou este novo objeto por três vezes. A primeira mostrando o objeto em seus ultimos movimentos. A segunda e a terceira fotografia mostrando o objeto já estático no solo. O tempo entre uma fotografia e outra foi de aproximadamente 1 minuto e meio.
Representação do terceiro objeto observado por Arlindo feita pela Rede Globo especial para o Globo Repórter, em 1993.[imagens: Rede Globo e Ubirajara Franco Rodrigues]
Ampliação da fotografia do terceiro objeto observado por Arlindo Gabriel. [crédido da imagem: Rede Globo e Ubirajara Franco Rodrigues]
Arlindo resolveu buscar seus companheiros, se afastando do local. Ele havia caminhado aproximadamente 10 metros, quando ouviu um barulho estranho, definido por ele como o de um motor afogado. Ao olhar na direção do som, avistou um objeto bem maior do que os anteriores que desceu 10 metros à direita do 3° objeto. este novo objeto tinha cor cinza e formato oval, tendo entre 10 e 12 metros de diâmetro. Na lateral do objeto havia uma estrutura, semelhante à uma nadadeira. Havia também dois objetos, quadrados, de cor escura, com 50 cm de lado, que Arlindo interpretou como sendo janelas. O aparelho tinha aproximadamente 8 metros de altura, com uma haste comprida na parte superior.
Representação do objeto maior e tripulado feita pela Rede Globo especial para o Globo Repórter, em 1993.[imagens: Rede Globo e Ubirajara Franco Rodrigues]
Arlindo havia fotografado os objetos anteriores e sacou a máquina para fotografar este quarto objeto. No momento em que apontou sua câmera o objeto emitiu uma luz intensa que ofuscou sua vista, deixando-o atordoado. Assustado ele correu, ainda com a vista ofuscada, na tentativa de se afastar do objeto. Seu medo era tanto que nem pegou o boné e o embornal que ele havia soltado para fotografar o objeto. Nesta corrida, Arlindo pôde dar apenas alguns poucos passos. De alguma forma ele se sentiu paralisado, e assim ficou por quase um minuto. Sua visão foi voltando aos poucos e logo sentiu algo segurando seus braços. Logo percebeu que eram dois homens, baixos (aprox. 1 metro de altura), que o agarraram firmemente pelos braços. Assustado, Arlindo falou:
"Me soltem, pelo amor de Deus"
Nisso, o homem à sua direita respondeu?
"Em Deus nós todos somos irmãos. Nós não fazemos mal à ninguém. Queremos apenas uma informação sua".
Em seguida os tripulantes levaram Arlindo para o objeto ovóide, pousado a uns 100 metros de distância. Eles pararam a uma distância de 4 metros do objeto. Nas proximidades do objeto, Arlindo sentiu frio. No alto da escadinha havia um terceiro tripulante, semelhante aos dois primeiros que comunicou-se com uma voz grossa, perguntando-o se ele havia visto uma Zurca. Arlindo responde que não sabia o que era isso. Em resposta o tripulante afirma que Zurca era um aparelho que eles "transmitiram de lá para cá", em comunicação, como todos os aparelhos da Terra. Ele falou, ainda, que tal aparelho tomou contato com uma "Linha Universal" que teria queimado "a linha de transmissão e que havia desregulado o motor de montagem e havia descido na Terra".
Arlindo então perguntou:
- "De onde são vocês?"
Em resposta o tripulante respondeu:
- "Nós somos do lado de uma costa. Você tem estudo, tem inteligência?"
Arlindo respondeu negativamente. Diante de tal resposta, o tripulante estendeu a mão à Arlindo, ajudando-o à entrar no aparelho. Após subir os quatro degraus da escada, Arlindo viu-se dentro de uma sala circular, com 7 metros de diÂmetro, aproximadamente. No piso havia uma abertura na parte central, por onde Arlindo entrou. Após Arlindo, os dois tripulantes que o capturaram entraram no objeto e fecharam a porta. O teto da sala era em forma de cúpula, com aproximadamente 7 metros de altura. No centro da cúpula havia uma lâmpada muito forte. Nas paredes haviam lâmpadas pequenas que acendiam e apagavam continuamente. Havia também, um grande indicador, semelhante à um medidor de voltagem, com mostrador.
Representação do interior do objeto ao qual Arlindo foi levado. Feito pela Rede Globo especial para o Globo Repórter, em 1993.[imagens: Rede Globo e Ubirajara Franco Rodrigues]
Nesta sala havia um aparelho, com numerosas teclas. À frente deste equipamento havia duas cadeiras ocupadas por dois tripulantes que operavam o aparelho produzindo um som de tec, tec, tec (conforme descrição de Arlindo). Estes seres também utilizavam uniforme e capacete. Com a entrada de Arlindo nesta sala, estes seres levantaram-se e conversaram entre si numa linguagem desconhecida para Arlindo. Em seguida, surgiu, vinda de um corredor lateral, um novo tripulante, sem capacete e aparentemente do sexo feminino, que dirigiu-se aos tripulantes com quem conversou, utilizando a mesma estranha linguagem.
Após algum tempo, a tripulante seguiu em direção ao corredor. Um dos dos tripulantes que havia capturado Arlindo colocou a mão em seu ombro indicando para que seguisse a tripulante. Arlindo, escoltado por dois tripulantes, seguiu a moça através de um pequeno corredor. Eles entraram em uma pequena sala onde havia um pequeno aparelho que Arlindo descreveu como semelhante à uma geladeira, tendo 3 metros de comprimento por 1,5m de altura. Na metade superior deste aparelho haviam duas telas de formato circular. Um dos tripulantes acionou um mecanismo à esquerda das telas que acenderam-se. A jovem tripulante, com o auxílio de uma espécie de varinha, explicou à Arlindo o que era projetado nas telas. Ela mostrou a Terra, o Sol e a Lua, sempre explicando o que era sempre observado. Em dado momento, surgiu na tela uma "mancha", cor de prata amarelada, de contorno irregular. A tripulante explicou assim o que era projetado:
- "Aqui é onde nós estamos. Nós viemos aqui e voltamos em poucas horas, mas é de acordo com a rotação da Terra, entre a sua própria Lua e o seu próprio Sol".
Representação da tela do aparelho segundo Arlindo. [imagens: Rede Globo e Ubirajara Franco Rodrigues]
Arlindo Gabriel estimou que estas explicações duraram aproximadamente 5 minutos. Um detalhe curioso, observado por Arlindo, é o fato de que não havia sincronia entre o que era falado e o que era ouvido, ou seja, o movimento labial dos tripulantes não correspondia ao som ouvido. Na maioria das vezes, os tripulantes apenas abriam um pouco a boca, ao falar. Outro detalhes curioso, é que ao falar o som não parecia vir da boca dos tripulantes, e sim do ambiente ao redor.
Ao final da pequena explanação, um dos tripulantes retirou o capacete, desconectando inicialmente a tubulação ligada ao elmo. Este tripulante era semelhante à jovem tripulante que se comunicou com Arlindo. Ele então falou:
- "Nós somos de uma só materia, igual à de você Arlindo, do mesmo sangue, e vivemos do mesmo trabalho. Daqui a pouco teremos transmissão".
Após isso, Arlindo foi levado de volta à entrada da nave. Os tripulantes recomendaram:
- "Desça e siga à vista, porque o aparelho condena a visão".
Arlindo seguiu a recomendação, caminhou, sem olhar para o disco, por uns 200 metros, tendo sua espingarda ainda pendurada no ombro, tendo seu revólver preso na cinta, à direita. Ele caminhou com dificuldade, sentindo seus ombros um pouco presos.
Após Arlindo caminhar aproximadamente 200 metros, seus movimentos voltaram ao normal. Ele então correu aproximadamente 300 metros, chamando pelos companheiros; que encontravam-se ainda a uns 300 metros de distância.
Durante aproximadamente 20 minutos não conseguiu descrever o que havia acontecido. Ele sentia sede intensa,e acabou por beber aproximadamente 1 litro de água em uma fonte natural nas proximidades. Em seguida, ele relatou o episódio para seus companheiros, omitindo o contato com os tripulantes e a entrada no aparelho. Todos voltaram ao local do pouso dos objetos, encontrando as várisa marcas deixadas. O 2° objeto observado, que se transformou em uma espécie de fumaça branca, deixou uma marca circular, de capim queimado. Havia também uma marca deixada pelo objeto em forma de "piorra" e as marcas do trem de pouso do objeto tripulado. Eles procuraram exaustivamente o embornal onde Arlindo havia deixado. Como não o encontraram voltaram para casa.
Ao chegar em casa, a esposa de Arlindo, D. Terezinha da Silva Santos, constatou que os olhos da testemunha estavam avermelhados. Nos três dias seguintes, Arlindo sentiu dor de cabeça e seus olhos ficaram inchados. Além disso, Arlindo sofreu desânimo por alguns dias, sem alteração de apetite ou em seu sono regular.
Na mesma noite em que ocorreu o contato, Arlindo recebeu a visita de seu irmão, Jairo Esaú dos Santos, na ocasião com 54 anos. Este constatou os olhos avermelhados de Arlindo e seu aparente desânimo. O protagonista relatou o episódio, omitindo o encontro com os tripulantes.
Em 14 de julho, Arlindo, seus companheiros de caçada voltaram ao local onde ocorreu o contato. Um dos ufólogos encontrou o embornal perdido de Arlindo. Este estava coberto de desenhos e inscrições.
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- Vídeos
LINK PARA A ENTREVISTA COM O SR ARLINDO: http://www.fenomenum.com.br/ufo/casos/1970/embornal4.htm
O Episódio
Um dos mais importantes casos de contato imediato da Ufologia Brasileira ocorreu em Baependi, sul de Minas Gerais, em 16 de maio de 1979
O Caso do Embornal, também conhecido como Caso Baependi, ocorreu no alto da Serra do Alegre, no município de Baependi, sul de Minas Gerais. Nessa região morava o fazendeiro Arlindo Gabriel dos Santos e sua família.
Em 16 de maio de 1979, por volta das 8 horas da manhã, Arlindo saiu com mais dois amigos para caçar no alto da serra. Na ocasião ele portava uma espingarda calibre 28, um revólver calibre 32, uma máquina fotográfica Tuca e um embornal de pano com alimentos. Por volta das 16 horas, os três amigos encontravam-se em bosque existente em um planalto situado a 3 quilômetros da fazenda Sobrado, onde Arlindo morava.
Eles resolveram separar-se para cobrir melhor o terreno. Arlindo atravessou uma grota e saiu em um descampado. Logo em seguida ele observou, um objeto descer muito rapidamente do céu. O aparelho desceu atrás de uma crista, a uns 500 metros de distância de sua posição.
Curioso, Arlindo dirigiu-se ao local para observar melhor. Ele caminhou aproximadamente 300 metros, e logo pôde observar um objeto parado no chão. Ele tinha formato cilíndrico e cor amarela. Tinha uma altura estimada de 1,5 m e largura aproximada de 50 centímetros. Este cilindro apoiava-se em uma base escura um pouco mais larga. No topo do objeto havia uma esfera, com o mesmo diâmetro do cilindro, que piscava alternando entre as cores vermelha e branca. Próximo à esfera haviam duas hastes, como braços ou asas, de cor mais escura.
Representação do primeiro objeto observado por Arlindo feita pela Rede Globo especial para o Globo Repórter, em 1993.[imagens: Rede Globo e Ubirajara Franco Rodrigues]
Arlindo Gabriel permaneceu observando o aparelho por 2 ou 3 minutos, quando então lembrou-se de sua que portava sua máquina fotográfica. Ele a apanhou e obteve duas fotografias do objeto. Devido à distância em que se encontrava, e ao fundo escuro da paisagem, o objeto é visível na fotografia como uma mancha branca.
Arlindo deixou de observar o objeto momentaneamente. Ao tentar fotografar novamente o objeto percebeu que este tinha desaparecido misteriosa e silenciosamente. Então o fazendeiro resolveu investigar o lugar, caminhando até o local. Ele percorreu um trecho aproximado de 50 metros quando observou outro objeto que desceu e fincou-se ao chão, a uma distância de 46 metros da testemunha. Este aparelho tinha o formato ovóide, com um diâmetro longitudinal de aproximadamente 1 metro. Estava em posição vertical e apresentava, na sua parte inferior, uma haste com uns 20 centímetros de comprimento. Na ponta desta haste havia uma espécie de espada, de cor avermelhada, que fincou-se na terra. Na parte superior deste objeto havia um cilindro curto, com aproximadamente 5 centímetros de diâmetro. Sobre o cilindro girava lentamente uma hélice (em sentido anti-horário). Esta hélice era formado por uma roda, de aproximadamente 50 centímetros de diâmetro, que apresentava 4 hastes eqüidistantes. As hastes achavam-se fixadas em um angulo de 45 graus, inclinando-se no sentido da rotação da roda. Arlindo fotografou este novo objeto e enquanto preparava a câmera para obter nova fotografia ele ouviu um chiado, vindo do objeto. Ao olhar ele percebeu que no local onde o objeto estava havia agora uma fumaça muito branca e densa, com dimensões superiores ao do objeto observado. Arlindo fotografou a nuvem, que dissipou-se rapidamente não havendo tempo hábil para uma nova fotografia. Ao dissipar-se a nuvem, o objeto havia desaparecido.
Representação do segundo objeto observado por Arlindo feita pela Rede Globo especial para o Globo Repórter, em 1993.[imagens: Rede Globo e Ubirajara Franco Rodrigues]
Fotografia da estranha fumaça branca que surgiu no local de observação do segundo objeto observado por Arlindo feita pela Rede Globo especial para o Globo Repórter, em 1993.[imagens: Rede Globo e Ubirajara Franco Rodrigues]
Intrigado com o que acabava de presenciar, Arlindo resolveu procurar seus companheiros para comentar os fatos. Então ele seguiu a direita do descampado. Mal caminhou 10 metros e observou um terceiro objeto, que pousava a uns 80 metros de distância da testemunha. Este novo objeto, que pousou com certa força no chão, tinha a forma de um barril, com aproximadamente 1 metro de altura. Era listrado em vermelho e branco, tendo o topo e a base, algo em torno de 20 ou 30 centímetros de diâmetro. A base estava assentada em um cilindro escurro, com aproximadamente 25 centímetros de altura por 15 centímetros de diâmetro. Na parte superior do cilindro, um posição horizontal, havia uma hélice que girava lentamente, em sentido anti-horário. Tal aparelho balançava da esquerda para a direira, sobre a base, como se fosse cair. Após o objeto parar estático no solo a hélice também parou de movimentar-se. O corpo do objeto, apresentava um movimento curioso, aumentando e diminuindo ritimadamente a parte mais larga de seu corpo, lembrando movimentos respiratórios. Arlindo fotografou este novo objeto por três vezes. A primeira mostrando o objeto em seus ultimos movimentos. A segunda e a terceira fotografia mostrando o objeto já estático no solo. O tempo entre uma fotografia e outra foi de aproximadamente 1 minuto e meio.
Representação do terceiro objeto observado por Arlindo feita pela Rede Globo especial para o Globo Repórter, em 1993.[imagens: Rede Globo e Ubirajara Franco Rodrigues]
Ampliação da fotografia do terceiro objeto observado por Arlindo Gabriel. [crédido da imagem: Rede Globo e Ubirajara Franco Rodrigues]
Arlindo resolveu buscar seus companheiros, se afastando do local. Ele havia caminhado aproximadamente 10 metros, quando ouviu um barulho estranho, definido por ele como o de um motor afogado. Ao olhar na direção do som, avistou um objeto bem maior do que os anteriores que desceu 10 metros à direita do 3° objeto. este novo objeto tinha cor cinza e formato oval, tendo entre 10 e 12 metros de diâmetro. Na lateral do objeto havia uma estrutura, semelhante à uma nadadeira. Havia também dois objetos, quadrados, de cor escura, com 50 cm de lado, que Arlindo interpretou como sendo janelas. O aparelho tinha aproximadamente 8 metros de altura, com uma haste comprida na parte superior.
Representação do objeto maior e tripulado feita pela Rede Globo especial para o Globo Repórter, em 1993.[imagens: Rede Globo e Ubirajara Franco Rodrigues]
Arlindo havia fotografado os objetos anteriores e sacou a máquina para fotografar este quarto objeto. No momento em que apontou sua câmera o objeto emitiu uma luz intensa que ofuscou sua vista, deixando-o atordoado. Assustado ele correu, ainda com a vista ofuscada, na tentativa de se afastar do objeto. Seu medo era tanto que nem pegou o boné e o embornal que ele havia soltado para fotografar o objeto. Nesta corrida, Arlindo pôde dar apenas alguns poucos passos. De alguma forma ele se sentiu paralisado, e assim ficou por quase um minuto. Sua visão foi voltando aos poucos e logo sentiu algo segurando seus braços. Logo percebeu que eram dois homens, baixos (aprox. 1 metro de altura), que o agarraram firmemente pelos braços. Assustado, Arlindo falou:
"Me soltem, pelo amor de Deus"
Nisso, o homem à sua direita respondeu?
"Em Deus nós todos somos irmãos. Nós não fazemos mal à ninguém. Queremos apenas uma informação sua".
Em seguida os tripulantes levaram Arlindo para o objeto ovóide, pousado a uns 100 metros de distância. Eles pararam a uma distância de 4 metros do objeto. Nas proximidades do objeto, Arlindo sentiu frio. No alto da escadinha havia um terceiro tripulante, semelhante aos dois primeiros que comunicou-se com uma voz grossa, perguntando-o se ele havia visto uma Zurca. Arlindo responde que não sabia o que era isso. Em resposta o tripulante afirma que Zurca era um aparelho que eles "transmitiram de lá para cá", em comunicação, como todos os aparelhos da Terra. Ele falou, ainda, que tal aparelho tomou contato com uma "Linha Universal" que teria queimado "a linha de transmissão e que havia desregulado o motor de montagem e havia descido na Terra".
Arlindo então perguntou:
- "De onde são vocês?"
Em resposta o tripulante respondeu:
- "Nós somos do lado de uma costa. Você tem estudo, tem inteligência?"
Arlindo respondeu negativamente. Diante de tal resposta, o tripulante estendeu a mão à Arlindo, ajudando-o à entrar no aparelho. Após subir os quatro degraus da escada, Arlindo viu-se dentro de uma sala circular, com 7 metros de diÂmetro, aproximadamente. No piso havia uma abertura na parte central, por onde Arlindo entrou. Após Arlindo, os dois tripulantes que o capturaram entraram no objeto e fecharam a porta. O teto da sala era em forma de cúpula, com aproximadamente 7 metros de altura. No centro da cúpula havia uma lâmpada muito forte. Nas paredes haviam lâmpadas pequenas que acendiam e apagavam continuamente. Havia também, um grande indicador, semelhante à um medidor de voltagem, com mostrador.
Representação do interior do objeto ao qual Arlindo foi levado. Feito pela Rede Globo especial para o Globo Repórter, em 1993.[imagens: Rede Globo e Ubirajara Franco Rodrigues]
Nesta sala havia um aparelho, com numerosas teclas. À frente deste equipamento havia duas cadeiras ocupadas por dois tripulantes que operavam o aparelho produzindo um som de tec, tec, tec (conforme descrição de Arlindo). Estes seres também utilizavam uniforme e capacete. Com a entrada de Arlindo nesta sala, estes seres levantaram-se e conversaram entre si numa linguagem desconhecida para Arlindo. Em seguida, surgiu, vinda de um corredor lateral, um novo tripulante, sem capacete e aparentemente do sexo feminino, que dirigiu-se aos tripulantes com quem conversou, utilizando a mesma estranha linguagem.
Após algum tempo, a tripulante seguiu em direção ao corredor. Um dos dos tripulantes que havia capturado Arlindo colocou a mão em seu ombro indicando para que seguisse a tripulante. Arlindo, escoltado por dois tripulantes, seguiu a moça através de um pequeno corredor. Eles entraram em uma pequena sala onde havia um pequeno aparelho que Arlindo descreveu como semelhante à uma geladeira, tendo 3 metros de comprimento por 1,5m de altura. Na metade superior deste aparelho haviam duas telas de formato circular. Um dos tripulantes acionou um mecanismo à esquerda das telas que acenderam-se. A jovem tripulante, com o auxílio de uma espécie de varinha, explicou à Arlindo o que era projetado nas telas. Ela mostrou a Terra, o Sol e a Lua, sempre explicando o que era sempre observado. Em dado momento, surgiu na tela uma "mancha", cor de prata amarelada, de contorno irregular. A tripulante explicou assim o que era projetado:
- "Aqui é onde nós estamos. Nós viemos aqui e voltamos em poucas horas, mas é de acordo com a rotação da Terra, entre a sua própria Lua e o seu próprio Sol".
Representação da tela do aparelho segundo Arlindo. [imagens: Rede Globo e Ubirajara Franco Rodrigues]
Arlindo Gabriel estimou que estas explicações duraram aproximadamente 5 minutos. Um detalhe curioso, observado por Arlindo, é o fato de que não havia sincronia entre o que era falado e o que era ouvido, ou seja, o movimento labial dos tripulantes não correspondia ao som ouvido. Na maioria das vezes, os tripulantes apenas abriam um pouco a boca, ao falar. Outro detalhes curioso, é que ao falar o som não parecia vir da boca dos tripulantes, e sim do ambiente ao redor.
Ao final da pequena explanação, um dos tripulantes retirou o capacete, desconectando inicialmente a tubulação ligada ao elmo. Este tripulante era semelhante à jovem tripulante que se comunicou com Arlindo. Ele então falou:
- "Nós somos de uma só materia, igual à de você Arlindo, do mesmo sangue, e vivemos do mesmo trabalho. Daqui a pouco teremos transmissão".
Após isso, Arlindo foi levado de volta à entrada da nave. Os tripulantes recomendaram:
- "Desça e siga à vista, porque o aparelho condena a visão".
Arlindo seguiu a recomendação, caminhou, sem olhar para o disco, por uns 200 metros, tendo sua espingarda ainda pendurada no ombro, tendo seu revólver preso na cinta, à direita. Ele caminhou com dificuldade, sentindo seus ombros um pouco presos.
Após Arlindo caminhar aproximadamente 200 metros, seus movimentos voltaram ao normal. Ele então correu aproximadamente 300 metros, chamando pelos companheiros; que encontravam-se ainda a uns 300 metros de distância.
Durante aproximadamente 20 minutos não conseguiu descrever o que havia acontecido. Ele sentia sede intensa,e acabou por beber aproximadamente 1 litro de água em uma fonte natural nas proximidades. Em seguida, ele relatou o episódio para seus companheiros, omitindo o contato com os tripulantes e a entrada no aparelho. Todos voltaram ao local do pouso dos objetos, encontrando as várisa marcas deixadas. O 2° objeto observado, que se transformou em uma espécie de fumaça branca, deixou uma marca circular, de capim queimado. Havia também uma marca deixada pelo objeto em forma de "piorra" e as marcas do trem de pouso do objeto tripulado. Eles procuraram exaustivamente o embornal onde Arlindo havia deixado. Como não o encontraram voltaram para casa.
Ao chegar em casa, a esposa de Arlindo, D. Terezinha da Silva Santos, constatou que os olhos da testemunha estavam avermelhados. Nos três dias seguintes, Arlindo sentiu dor de cabeça e seus olhos ficaram inchados. Além disso, Arlindo sofreu desânimo por alguns dias, sem alteração de apetite ou em seu sono regular.
Na mesma noite em que ocorreu o contato, Arlindo recebeu a visita de seu irmão, Jairo Esaú dos Santos, na ocasião com 54 anos. Este constatou os olhos avermelhados de Arlindo e seu aparente desânimo. O protagonista relatou o episódio, omitindo o encontro com os tripulantes.
Em 14 de julho, Arlindo, seus companheiros de caçada voltaram ao local onde ocorreu o contato. Um dos ufólogos encontrou o embornal perdido de Arlindo. Este estava coberto de desenhos e inscrições.
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